terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Elevador em escola de Fortaleza custa R$ 50 mil e leva a lugar nenhum

Vistoria na escola apontou a necessidade de melhorias na estrutura. O elevador foi instalado, mas até agora ele não pôde ser usado.

Elevador em escola de Fortaleza custa R$ 50 mil e leva a lugar nenhum
Elevador que custou R$ 50 mil leva alunos a lugar nenhum (Foto: MPCE/Divulgação)
Nesta terça-feira, 17, foi transmitida uma reportagem do Jornal Hoje, da Rede Globo onde uma escola municipal de Fortaleza ganhou um elevador, ao custo de R$ 50 mil. Isso deveria ser um bom exemplo, mas não foi o que aconteceu.

Uma vistoria do Ministério Público na escola, em 2014, apontou a necessidade de melhorias na estrutura. Há oito meses, foi instalado um elevador para que, principalmente, os alunos cadeirantes, tenham acesso ao andar de cima, onde ficam algumas salas de aula, biblioteca e auditório. Mas até agora ele não pôde ser usado. 

A parte de cima não tem acesso a nada, mas isso não aparece na foto do relatório da obra encaminhado ao Ministério Público. "Eles mostraram a frente do elevador e tudo normal, tudo natural. Foi um defensor que, no final do ano, esteve aqui e disse que tinha ido na escola, por um motivo ou outro, e disse que era um absurdo: tinha sido construído um elevador que chegava em lugar nenhum", conta a promotora Elizabeth Almeida.

O custo da obra, relatado para o Ministério Público, foi de quase R$ 50 mil. A Secretaria Municipal de Educação diz que o elevador custou R$ 39 mil e que serão necessários mais R$ 27 mil para fazer uma passarela de metal que daria acesso do elevador até o segundo andar.

"A construtora abandonou a obra antes de concluir. Aí nós fomos fazer o destrato com essa construtora e uma nova contratação, que no serviço público não é tão rápido”, afirma Fátima Canuto, engenheira civil da Prefeitura de Fortaleza.

A Cipal Construções diz que, no edital da obra, não estava prevista a construção da passarela, por isso, entregou o projeto assim mesmo. Enquanto isso, os pais de alunos estão inconformados. "Foi um dinheiro jogado fora, porque R$ 50 mil dá pra fazer muita coisa em benefício dos alunos", lamenta o vigilante José de Araújo.

Veja a reportagem abaixo:



Fonte: Jornal Hoje
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